Corantes artificiais estão sendo proibidos em vários lugares do mundo por riscos à saúde.
Aquele suco supercolorido, o doce vibrante, a bala chamativa, o refrigerante gelado...
Você já parou para pensar o que dá cor a esses alimentos industrializados? A resposta é que a maioria das pessoas não.
Grande parte desses alimentos é tingida com corantes artificiais, substâncias químicas desenvolvidas em laboratório para deixar os produtos mais “bonitos” e visualmente atrativos.
❗Só que agora, o que parecia inofensivo começa a ser seriamente questionado.❗
A mudança nos Estados Unidos 👏🏽
Nos Estados Unidos, a FDA (Food and Drug Administration, agência que regula alimentos e medicamentos) já baniu ou restringiu diversos corantes artificiais ao longo dos anos, depois que estudos associaram seu consumo a impactos sérios na saúde, como problemas neurocomportamentais em crianças, dificultando o aprendizado. E em vários outros países, o uso desses corantes também está sendo proibido.
De acordo com um artigo da revista ADDitude, pesquisas publicadas em periódicos reconhecidos como The Lancet, Pediatrics e Journal of Pediatrics sugerem que aditivos alimentares afetam negativamente uma população de crianças com TDAH. Alguns até indicam que corantes e aromatizantes artificiais, bem como o conservante benzoato de sódio, podem tornar até mesmo algumas crianças sem TDAH hiperativas. (fonte)
E no Brasil? 🚨
Apesar da proibição nos EUA, no Brasil o cenário é diferente.
O corante Eritrosina (vermelho nº 3) é um aditivo sintético derivado do petróleo que foi proibido nos EUA devido à sua associação com o desenvolvimento de câncer em estudos realizados com animais. No Brasil, o uso é permitido e encontrado em balas, chocolates, confeitos, bebidas lácteas e bebidas de soja, entre outros. Embora a legislação determine que o uso seja restrito a alguns alimentos e em concentrações baixas, ainda assim é permitido, sendo identificado como Eritrosina, Vermelho 3 ou INS 127 nos rótulos.
👉 Veja aqui alguns exemplos de produtos que contêm Eritrosina:
Publicação Desrotulando - Eritrosina
Outros corantes, como Verde Rápido (INS 143), Tartrazina (Amarelo 5), Amarelo 6 e Vermelho 40, também são permitidos na utilização de alimentos no Brasil. A legislação apenas exige que produtos que utilizam esses corantes tragam no rótulo alguma advertência. Por exemplo: “Contém Tartrazina”.
👉 Veja aqui alguns exemplos de produtos que contêm o corante Vermelho 40:
Publicação Desrotulando - Vermelho 40
O que isso pode nos ensinar sobre nossas escolhas? 🤔
⚠️ Nem tudo que está disponível nas prateleiras para consumo é realmente seguro. ⚠️
Enquanto no Brasil ainda não houve uma reformulação da legislação, é essencial que cada um de nós desenvolva consciência sobre os riscos dos corantes artificiais e o impacto de uma alimentação rica em produtos ultraprocessados.
O primeiro passo para essa transformação é aprender a olhar os rótulos com atenção, desconfiar de nomes complicados e valorizar listas de ingredientes simples e naturais. Assim, você ganha um poder que ninguém pode tirar: o poder da escolha consciente.
E não se trata de buscar perfeição.
É sobre enxergar com mais clareza e fazer escolhas melhores, uma decisão de cada vez.
Um compromisso da Pincbar ✅
Na Pincbar, acreditamos que tornar esse processo mais fácil é parte do nosso papel.
Por isso, oferecemos produtos limpos, verdadeiros e pensados para quem quer cuidar da saúde de verdade. Livres de corantes artificiais, adoçantes químicos ou aditivos escondidos, e ainda assim, cheios de sabor.
✨ Escolher com consciência é um movimento — e ele começa agora.
🔗 Fontes consultadas:
Food Safety Brazil: Proibições de corantes alimentares artificiais nos EUA;
SBT News: Eritrosina: o que é o corante vermelho proibido nos EUA e presente em alimentos.
iG Saúde: Corante liberado no Brasil é proibido nos EUA
ADDitude Magazine: Feed Your Child’s Focus: ADHD, Food, and Nutrition
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